Compreender é um processo mútuo
Todos nós organizamos a nossa mente de maneiras mais variadas
possíveis e partimos do princípio de que os outros o fazem como nós mesmos.
As conseqüências são freqüentes desentendimentos, sim, até mesmo incompreensão.
Por outro lado, nós todos vivenciamos situações em que a comunicação dá certo.
Como esta situação se diferencia das outras?
Neste curso veremos como cada um dos participantes se comportam quando entram
em contato de modo efetivo com os outros; ou quando planejam ou realizam algo;
ou quando compreendem ou querem transmitir algo.
Como organizamos a nossa mente preferencialmente? Porque é assim que obtemos
um sucesso maior. Como é que foi que procedemos quando algo deu certo, e como
devemos nos comportar no futuro para que sejamos tão brilhantes como somos algumas
vezes.
Através de exercícios situacionais, através de
uma comparação direcionada dos padrões pessoais de comunicação
dos participantes e através da colocação de seus modelos
de comunicação chegaremos ao seguinte:
Como você procede quando a sua comunicação dá certo e como você pode ser
mais efetivo e se sair melhor em um número maior de situações?
Um exemplo de problemas numa comunicação::
A mulher*: Já tentei tantas vezes falar com ele sobre nossos problemas mas ele
sempre se esquiva e tem como pretexto suas atividades. Será que ele não tem
interesse em esclarecer os nossos problemas?"
O homem:" Então o que é que ela quer de mim, não percebe que tenho o que fazer
e que faço tudo só para ela? A gente sempre precisa conversar? E estas eternas
discussões - sobre coisas que nunca vivenciou. E quando quero dizer algo já
está continuando a falar. Ou então completa as minhas frases. O que gosto é
de estar bem pertinho dela, sentí-la mas ela sempre se afasta e se esquiva de
mim "
A mulher: "E ele sempre está querendo me apalpar e se encostar em mim; também
em público. Não gosto disso e já lhe disse isso tantas vezes, especialmente
depois de uma briga. E quando vou visitar alguém com ele "fica mudo, não fala
nada e é como se estivesse ausente."
O homem: "Eu sempre tenho que explicar-lhe como a gente deve fazer as coisas.
Por exemplo: dançar. Será que ela não pode simplesmente imitar os meus movimentos?
A gente aprende fazendo. E quando então se trata de algo importante, tem medo
e fica muda. Como recentecemte quando o armário quase caiu em cima dela. Eu
estava lá imediatamente e agi sem precisar pensar muito. E ainda mais - permanece
sentada horas a fio. Como é que se pode ficar sentado conversando horas e horas?
E ela está sempre me perguntando algo e quando respondo fica brava como se não
estivesse querendo nenhuma resposta.
Isto são somente excertos de uma possível conversa entre duas pessoas que organizam
a sua mente de forma totalmente diferente e numa sequência também totalmente
diferente. Elas usam a sua mente de uma forma adequada para si mas completamente
incompreensível para os outros.
Nós todos vemos, sentimos e ouvimos (VCA - visual,
cinestésico, auditivo)
de um modo totalmente diferente. Existem também pessoas que veêm, ouvem e sentem
(VAC como a mulher em nosso exemplo); ou elas sentem,
vêem e ouvem (CVA como o homem em nosso exemplo).
Mas existem também os seguintes padrões: sentir, ouvir e ver (CAV),
ouvir, sentir e ver (ACV) e ouvir, ver e sentir
(AVC).
Cada um de nós pode ser enquadrado duma certa forma num destes padrões pessoais
de comunicação, e assim no caminho de se conhecer melhor a si mesmo.
*Aqui, "a mulher" pode ser trocada por " o homem"
Descubra como você organiza a sua mente.
Introdução e reconhecimento do padrão pessoal de comunicação de cada um dos
participantes.
Descubra como os outros organizam as suas mentes.
Aprofundamento e procedimento prático.
26/27/28 de outubro |
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Organização: Valter Vieira Ribeiro |
E-mail: valtersppnl@terra.com.br Tel.: (41) 3272 2573, Cel.: (41) 9972 2711 |
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